Sunday, December 02, 2012
Friday, November 30, 2012
Um Luna na nobreza íbero-siciliana no Séc. XV
Treccani, l'enciclopedia italiana
Luna, Antonio De, Conte Di Caltabellotta
Dizionario Biografico degli Italiani
LUNA, Antonio de, conte di Caltabellotta. - Nacque da Artale e Margherita Peralta, il cui matrimonio, stipulato nel 1404, si inseriva nelle strategie politiche e di controllo territoriale della restaurata monarchia siciliana.Margherita era figlia di Niccolò Peralta, quarto conte di Caltabellotta, morto nel 1398 senza discendenza maschile
Leggi tuttoTuesday, November 13, 2012
Saturday, November 03, 2012
DICAS PARA CONHECER MONTEVIDÉU, NO LADO ORIENTAL DO PRATA
Reuni aqui experiências, nos dois últimos anos, colhidas em três visitas curtas a essa cidade encantadora, sede do Parlamento do Mercosul - Parlasur, capital do país que um dia já foi conhecido como a Suíça da América do Sul.
Chega-se vindo do Brasil a Montevideo (Montevidéu, escrito em brazuka ... ) por terra, mar e ar (carro e ônibus, cruzeiros marítimos partindo ou de Santos, de Itajaí, ou de Buenos Aires, e por avião). Ali é porto fluvial às margens do Río de la Plata em sua foz gigantesca (de Montevideo não se vê a outra margem do rio, no lado argentino). Há uma ligação fluvial diária com Buenos Aires, por meio da empresa argentina Buquebus, sendo possível embarcar em MVD (Montevideo) ou em Colonia del Sacramento (cerca de 170 km de Montevideo), cuja visita remete aos tempos da Província Cisplatina, D. João VI (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cisplatina_(prov%C3%ADncia), e lembra Ouro Preto, com ruas calçadas por pé-de-moleque, casas térreas coloniais.
Desembarcando no Aeroporto Internacional de Carrasco (nome do bairro onde se localiza o aeroporto)( http://www.projetolatinoamerica.com.br/aeroporto-internacional-de-carrasco-montevideo/), cujo nome oficial é Aeroporto General Cesáreo L. Berisso e dista 18 km de Montevideo, talvez valha a pena alugar um carro para maior facilidade de locomoção pela cidade e seus arredores. O único problema será estacionar nos locais mais movimentados e turísticos (Casco Viejo, Mercado del Puerto, Avenida 18 de Julio). Para estacionar deve-se comprar um tíquete em bancas de jornais e revistas ou usar estacionamentos particulares pagos. A multa chega a uns US$50,00 por estacionar sem o cartão. Ou então estacionar longe onde não haja placas de estacionamento pago à prefeitura, mas aí se cai nas mãos dos cuidacoches (http://www.elpais.com.uy/121017/pciuda-670146/ciudades/ley-nacional-podria-poner-freno-a-la-actividad-de-los-limpiavidrios-/).
Após passar pelo aparelho de raios-X da Alfândega, logo à frente estão os boxes das locadoras de veículos. Para quem sai do aeroporto, até Pocitos, Punta Carretas e depois daí até o Mercado del Puerto, é um estirão de carro, praticamente em linha reta. É recomendável fazer a reserva com antecedência pela Internet. São muitas opções e ali se encontram as principais locadoras. Há também outras menores e locais, sem dispor de stands no Aeroporto (ver, por exemplo, http://www.pradorentacar.com.uy/index.php).
Guglar “alquiller de coches en Montevideo” ou “alquiller de carros en Montevideo“ para ver as opções. Não se esquecer de alugar carro com GPS (paga-se um acréscimo), que é bem útil, por exemplo, para ir até a Bodega Bouzas, nos arredores da cidade, Canelones, a maior região produtora de vinhos do Uruguai, ou a algum dos locais aqui mencionados.
Montevideo é cidade pequena e bem servida de transportes coletivos, dizem, e que também é barato (preços da passagem individual no site oficial do governo local: http://www.montevideo.gub.uy/ciudadania/stm-transporte-metropolitano/tarifas/tarifas-del-transporte-colectivo-urbano). A tarifa normal em trajeto limitado a uma hora, custa R$2,00 (dois reais), ao câmbio oficial recente (R$1/UY 9,80 – outubro2012).
1) Algo que se deve conhecer é o Casco Viejo, que se inicia no portão que sobrou da fortificação da cidade denominado Puerta dela Ciudadela (http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uruguayinmuebles.com.uy/system/application/images/montevideo-10.jpg&imgrefurl=http://www.uruguayinmuebles.com.uy/postales-y-fotos-de-uruguay/&h=768&w=1024&sz=419&tbnid=9nDUC6yd-xR08M:&tbnh=92&tbnw=123&prev=/search%3Fq%3Dciudadela%2Bmontevideo%2Buruguay%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=ciudadela+montevideo+uruguay&usg=__dmEmDYRcQiFSbSqCTvbPib828FQ=&docid=PJVqoaZiU2KiNM&hl=pt-BR&sa=X&ei=oU2UUNboNcbm0gHB24CQDQ&ved=0CEoQ9QEwBQ&dur=3361), e caminhar daí até o Mercado del Puerto, pela Peatonal Sarandí (rua exclusivamente para o uso de pedestres), e passear por lá . Pode-se comer no Mercado, que é praticamente um aglomerado de restaurantes, bares e balcões, e duas lojas de souvenirs. A primeira vez que lá estive, gostei, na segunda vez preferi não comer no interior do Mercado, tendo escolhido um restaurante em frente à fonte existente em um largo de fronte ao Mercado. Na última vez, só passei para lembrar como era e ver se havia novidades. Não havia, exceto obras de revitalização da área que prosseguiam. Não convém circular por aí depois que anoitece.
(clique para ampliar a foto)
2) Visitar o Teatro Solís, onde há o café-restaurante Allegro, do lado direito de quem está em frente voltado ao teatro, para almoço-executivo bom; e se quiser impressionar, ou ficar impressionado, fazer o almoço ou o jantar no Restaurante do Teatro Solís, do lado direito. Este é caro e deve-se fazer a reserva com antecedência. A recepcionista desse restaurante, Rara Avis, e o mâitre falam português escorreito.
3) Almoçar na Bodega Bouza. É uma vinícola pequena e moderna, que se dispôs a privilegiar a qualidade de sua produção sem fazer concessões à quantidade produzida, situada próximo à cidade (de carro talvez não leve meia-hora para lá chegar, indo pela Ruta 5). Necessário fazer reserva (http://www.bodegabouza.com/bodegas-uruguay/restaurant.php,). Também é caro, mas justifica. Há visitas guiadas pela vinícola, em horas certas, bastando chegar ali no horário indicado na página Web, para quem vai almoçar e para quem não vai. Há ainda alí uma adega onde são vendidos os vinhos da Bouza no sistema de tax-free, bastando levar o tíquete de venda no guichê da Alfândega no aeroporto (ingresso no salão de desembarque) quando embarcar de regresso. O estorno do imposto será feito no cartão de crédito.
4) Conhecer a livraria Más Puro Verso (http://www.libreriapuroverso.com/servlets/inicio), e seu restaurante-café no segundo andar. Calle Sarandí, também no Casco Viejo. Vale pela localização e as características do prédio, externas e internas. Há uma filial dela (a Puro Verso) na Avenida 18 de julio, bem próxima da loja Urban Outfitters, mas aquela a se visitar a qualquer custo fica na Sarandí. Está a curta distância do MuseoTorres García, que fica à esquerda de quem sai da livraria na direção ao portão da Ciudadela. Dali também se vê a Plaza Independencia e mais adiante o Palacio Salvo, ícone arquitetônico de estilo eclético. Construído em 1928, possui 95 metros de altura e 27 andares, tendo sido o prédio mais alto da América do Sul por vários anos.
5) Tomar café com conhaque no Café Brasilero, que também fica no Casco Viejo, Ituzaingó, 1.447, tel. (59 82) 915-8120 (cafebrasilero.com.uy). Caminha-se pela Sarandí até chegar à praça da Igreja Matriz, Plaza Constitución, descendo na rua (Ituzaingó) dessa igreja à direita. Aí na praça da Matriz aos sábados há uma pequena feira de antiguidades. Há também bares e restaurantes com cadeiras ao ar livre, de um lado da praça, e ainda prédios de repartições e um museu de artista plástico local, José Gurvich (http://www.museogurvich.org/index_1.html).
6) Não consegui conhecer ainda o Baar Fun Fun (www.baarfunfun.com), Ciudadela 1229, que é para dançar e escutar música, e dizem ser imperdível também. Recentemente consegui apenas que o porteiro verificasse não haver lugares vagos (cheguei lá por volta da meia-noite, tendo ido jantar no Rara Avis). Funciona de quarta a sábado, com shows ou atrações especiais. Nenhum cartão de crédito, somente a moeda local, o peso uruguaio. Recomendável fazer reserva com antecedência. Pelo site ou por telefone. Fica próximo ao Teatro Solís, descendo em direção a Rambla Gran Bretaña (avenida ao longo do Río de La Plata).
7) Outra opção para jantar- o forte ali serão carnes - é o Francis (www.francis.com.uy), onde convém fazer reserva com antecedência de 24 horas para evitar espera, que pode chegar a duas horas em noites de grande movimento (a depender da estação e do movimento de turistas brasileiros). Calle Luis de la Torre 502, em Punta Carretas.
8) Outro restaurante para jantar bastante movimentado é La Perdiz, Guipúzcoa 350 esquina Dr. Bolivar Balinas, nas cercanias do Sheraton Hotel Montevideo, em Punta Carretas (para massas, carnes, peixes).
9) Para peixes e para uma vista deslumbrante de Puerto del Buceo (ali está o Yacht Club de Montevideo) e de Playa Honda , o restaurante Heming.way (http://www.hemingway.com.uy/), passando a Playa de los Ingleses, na Rambla República de Mexico (a rambla é uma enorme avenida com 40 km ao longo da margem do Prata e que ganha nomes diversos dependendo do trecho).
10) O restaurante La Cocina de Pedro, Av. Gonzalo Ramirez 1483, esq. J. B. Amorín, classificado pelo Trip Advisor em 9ª. posição, dentre 254 restaurantes montevideanos. E ali bem próximo, na esquina de Gonzalo Ramirez e Andrés Martinez Trueba encontra-se, na fachada despretensiosa de um prédio de apartamentos, a placa registrando o local em que residira o escritor uruguaio Juan Carlo Onetti, um dos principais escritores uruguaios, que se exilou na Espanha em 1975, dois anos depois de instalada a ditadura no país, que durou até 1985. Ir lá implica em alimento para o corpo e para o espírito.
Dá também para caminhar pela manhã e à tarde ao longo do calçadão (ramblas) do Río de la Plata e conhecer Pocitos, que é um setor residencial interessante. Em algumas ruas internas, tem-se impressão de estar em Ipanema ou Leblon, nas ruas atrás da Visconde de Pirajá, da Prudente de Morais. Certamente vai atrair sua atenção um prédio de pouca altura, de arquitetura extremamente peculiar, estilo eclético meio rococó, lá pelos lado de Pocitos, Rambla Mahatma Gandhi, 633. É o Castillo Pittamiglio, onde há um restaurante, Montecristo Restaurante Museo, Rambla Mahatma Gandhi, 633 (www.montecristo.com.uy). Ainda não visitei o local, mas o Castillo Pittamiglio é, por si, atração à parte (http://www.castillopittamiglio.com/), mesmo só externamente.
Compritas
Para compras não me parece seja Montevidéu “o” lugar.
Há o Punta Carretas Shopping e outro de nome Montevideo Shopping, próximo às torres do World Trade Center (em Montevideo tem e não sofreram ataque da Al-Qaeda!) e outros mais distantes (Portones e Tres Cruces) dessa parte central de MVD. Nada que se assemelhe quer ao Park Shopping, ao Iguatemi, sequer ao Conjunto Nacional, todos de Brasília. Punta Carretas, no entanto, merece ser visitado pois ali, há muitos anos, foi uma penitenciária onde cumpriu pena o presidente do Uruguay, Jose “Pepe” Mujica, ao seu tempo de guerrilheiro. Dizem que ele, ao contrário de congêneres seus no continente sul americano, não enriqueceu no cargo e pelo cargo, e ainda faz doação de parte significativa dos vencimentos que recebe como Presidente da República uruguaia.
Indian Emporium é uma cadeia de lojas presentes em shoppings e na Avenida 18 de Julio. Vende vestimentas importadas da China e da Índia. Para as meninas.
La Pasionaria (Reconquista 587, Ciudad Vieja) é uma combinação de loja de objetos/design, galeria de arte, loja de roupas femininas e um pequeno restaurante bistrô.
A lojinha anexa ao café-restaurante Allegro, no Teatro Solís.
(Estátua de Confúcio no Parque Rodó)
(clique para ampliar a foto)

No supermercado Disco, no andar térreo do Shopping Punta Carretas, com sorte pode-se encontrar alpargatas Rueda legítimas, de solas de cânhamo. Alpargatas, vinhos e azeite são o que vale comprar lá. Ou, se necessário, outros produtos de uso comum para consumo. De fácil acesso, tem estacionamento grátis, se se estiver de carro (automóvil ou coche).
Cervezas uruguayas
As mais consumidas são a Pilsen, Patricia, Norteña e Zillertal (minha preferida), normalmente acondicionadas em litro. E agora sabendo que, no Brasil, cerveja está mais para sakê do que para suco de cevada, certamente vamos consumir as orientais (o Uruguay tem por nome oficial República Oriental del Uruguay e o equivalente ao nosso Banco do Brasil - BB lá é o BROU – Banco de la República del Uruguay). Isto porque o Uruguay está situado na margem oriental – leste – do Rio da Prata). E viva o Mercosur (l)!
Museus e cultura popular
Não deve faltar uma visita ao Museo Torres García (http://www.torresgarcia.org.uy/index_1.html), logo no início da Peatonal Sarandí, depois da Puerta de la Ciudadela (resquícios do cinturão fortificado que protegia a velha cidade de Montevideo). Para os lados do Porto e do Mercado del Puerto está o Museo del Carnaval (Rambla 25 de Agosto de 1825 Nro. 218), que não deve ser esquecido, pois o Carnaval no Uruguai é o mais longo carnaval de todo o mundo estendendo-se as festividades por quarenta dias, nos meses de fevereiro e março, embora seu estilo seja muito diferente do que estamos nós, brasileiros, habituados. Igual é a marcante influência africana nos batuques (llamadas) e ritmos do Candombe, a exuberância das mulheres em trajes coloridos, emplumados e o corpo semidespido. Mas é notável a diversidade, por exemplo, nas manifestações denominadas Murgas, uma teatralização cantada (http://www.montevideo.gub.uy/ciudad/cultura/carnaval).
Vale a pena uma visita a um patrimônio histórico e cultural montevideano, a Librería Linardi y Risso, Juan Carlos Gómez 1435, classificável como livraria antiquariato centro cultural (http://www.linardiyrisso.com/historia/nuestra_historia.html).
Para quem quiser saber mais, tem o blog super-atualisadérrimo de Mile Cardoso, baiana de Salvador, que se encantou de um uruguaio e mora em Montevideo com seu amado (http://viveruruguay.blogspot.com.br/).
A Intendencia Municipal de Montevideo tem um guia de atrações turísticas na sua página : Descobrí Montevideo(http://www.montevideo.gub.uy/sites/default/files/articulo/guia_turistica_oficial_descubra_montevideu-_portugues.pdf). Por ele já me dei conta de ter ainda muito o que descobrir em Montevideo.
A seguir trechos de blogs, páginas Web, diários de viagem que encontrei surfando na net.
eplf em Brasília, 21 de outubro de 2012
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Montevideo é um ótimo exemplo de paisagismo urbano. Muitas praças, parques, canteiros… todos, absolutamente todos, bem cuidados. As gramas sempre aparadas, muitas palmeiras e árvores altas, flores, flores, flores! Fora a quantidade de parquinhos e campos de futebol que existem espalhados por essas praças. Lá tem uma lixeira a cada 100 metros e o lixo está dentro dela, assim como deveria ser. rs A cidade, por ser pequena pra quem está acostumado com São Paulo, tem um ar agradável de interior.
Playa Ramirez é uma das praias de Montevideo. Sim, isso mesmo, praia com areia, cadeirinha e tudo o mais. A única diferença é que a água é doce! Achei a organização da área muito boa, sabe. Super sinalizada, cheia de lixeiras e muito agradável. Uma coisa curiosa que eu reparei é que os montevideanos sentam de costas para a água, portanto, de frente para a rambla/rua. A outra praia, maior, é a Playa de los Pocitos. Lá ficam as barraquinhas e o Iate Club.
Talvez uma melhor opção seja a Villa Biarritz, com produtos de melhor qualidade, realizada aos sábados nas ruas Ruas José Ellauri, Leyenda Patria e José Vázquez Ledesma.
À noite as opções para o turista incluem algum dos cassinos da cidade, como o no Radisson Victoria Plaza, restaurantes, e os “boliches” (como são chamados às boates) que se localizam principalmente na Av. Dr. Luis A De Herrera.
A península onde se situa Punta del Este separa o Rio de la Plata do Oceano Atlântico, e um passeio diferente na região é ir até a Isla de Lobos, que conta com uma das maiores colônias de leőes marinhos do continente. Excursőes diárias de lancha levam os turistas para conhecer os encantos desta ilha que fica a cerca de 10 km do litoral de Punta del Este e tem uma extensão de 41 hectares.http://dicademulherzinha.wordpress.com/2010/04/06/montevideo-parte-1/
A Puerta de la Ciudadela
Passeios
Passeio Cultural da Ciudad Vieja
Para conhecer em detalhes os principais pontos do centro histórico, a Associação de Guias Turísticos de Montevidéu organiza visitas guiadas que saem da rua Sarandí e da Praça Matriz da Ciudad Vieja e recorrem todas as ruas importantes da região. O passeio pode ser de meia hora, por ônibus, ou a pé (com duração de uma hora). Acontece todos os sábados. Aos finais de semana, a Praça Matriz também concentra 90 artesãos e antiquários, que vendem roupas, acessórios e outros objetos acompanhados de apresentações de dança, teatro e música ao ar livre. Nesse epicentro da Ciudad Vieja, ainda estão a Catedral de Montevidéu, erguida em 1804, e o Cabildo, originalmente construído para exercer as funções de centro político e de detenção e hoje transformado em Museu e Arquivo Histórico Municipal. Saídas: para o passeio a pé, procure o posto de informação "Paseo Cultural de la Ciudad Vieja", na r. Sarandí, logo após passar a Puerta de la Ciudadela; tels. (59 82) 901-8746 e 908-1507.
Puerta de la Ciudadela
Baluarte e passagem de entrada para o centro histórico montevideano, esse grande portão começou a ser construído em 1742 como fortificação para proteger a então colônia espanhola de ataques que os portugueses pudessem efetuar a partir do Rio da Prata. Atualmente, o que se pode ver da edificação original são as pedras da base, das laterais e do centro da porta.
Plaza Independência
A Puerta de la Ciudadela está em frente à Plaza Independencia, a mais importante da capital e, conseqüentemente, lugar escolhido para abrigar o monumento, em bronze, granito e cimento, que homenageia o prócer do país, o general José Gervasio Artigas (1764-1850), que liderou os primeiros movimentos de libertação desse território em relação ao domínio ibérico. O mausoléu onde repousam os restos do herói nacional se encontra no subsolo da praça e está aberto à visitação.
Parque Rodo
Nos 43 hectares do parque criado em 1896, o mais popular de Montevidéu, se desenrolam várias atividades: de crianças que rodopiam no antigo parque de diversões a casais que namoram sob a estátua de Confúcio, observando o Rio da Prata, de concursos de Carnaval realizados a cada fevereiro no Teatro de Verano a mostras vanguardistas no Museu Nacional de Artes Visuais. À beira do lago artificial, o parque ainda abriga sua biblioteca infantil, hospedada em uma construção em forma de castelo. Parque Rodó - Rambla Presidente Wilson.
Estádio Centenário
Declarado monumento histórico pela Fifa, o estádio para 70 mil pessoas foi o primeiro do mundo desenhado especialmente para um campeonato de futebol. Concluído em 1930, recebeu o nome de "Centenário" por conta da data de sua inauguração, 18 de julho, feriado uruguaio em que se recorda o juramento da Constituição do país, que então completava cem anos. Aí se realizou a primeira Copa do Mundo, em que o Uruguai saiu campeão. Parque Battle - av. Ricaldoni, s/nº.
A discreta livraria Linardi y Risso Livraria Linardi y Risso
Fora da rota turística mais óbvia, a discreta livraria transpira história por seus corredores apertados e suas altas estantes. Nascida na Ciudad Vieja pouco antes do final da Segunda Guerra, a livraria abasteceu o imaginário de Pablo Neruda em suas investigações do universo latino-americano. Outros autores têm esse rincão das letras por referência. Do livro de visitantes do lugar fazem parte nomes como Mario Vargas Llosa, Tomás Eloy Martínez, Ricardo Piglia, o Nobel mexicano Octavio Paz (1914-1998) e o crítico uruguaio Ángel Rama (1926-1983). R. Juan Carlos Gómez, 1.435, tels. (59 82) 915-7129 e 915-7328. www.linardiyrisso.com
Museu do Futebol
No estádio, sob a tribuna Olímpica, foi criado um museu dedicado ao mais latino dos esportes. À disposição, se encontram arquivos em documentos e imagens dos campeonatos de 1924, 1928, 1930 e 1950, ocasiões em que a seleção uruguaia ganhou a Copa do Mundo, e informações de outros torneios. Na Torre das Homenagens, um mirante possibilita visão panorâmica de Montevidéu. Av. Ricaldoni, s/nº; tel. (59 82) 480-1259.
Parque do Prado
Endereço do Jardim Botânico de Montevidéu, o Prado ainda sedia uma exuberante criação de rosas e esculturas que têm por tema personagens indígenas e gaúchos. Anualmente, também abriga a Exposição Rural da cidade e as "jineteadas" --espécie de campeonato de peões, a exemplo dos rodeios brasileiros--, que dão a tônica da "Semana Criolla" na capital, durante a Semana Santa.
Plaza del Entrevero
A cêntrica praça serve como agradável ponto de parada durante a caminhada pela avenida 18 de Julio, a mais importante da cidade. Suas estruturas envidraçadas e o poético chafariz convidam a observar a agitação a partir de um ponto privilegiado. O lugar recebe shows de tango e durante toda a semana é a sede da Corazón al Sur, uma das mais completas lojas de discos e livros de autores nacionais. Av. 18 de Julio, entre as ruas Julio Herrera y Obes e Rio Negro.
Jardim Botânico e Museo Blannes
Duas atrações baratas e maravilhosas: O Jardim Botânico de Montevidéu e o Museo Blannes ficam a poucos metros um do outro e merecem a sua visita. No Jardim Botânico há lindas espécies de rosas, um espaço tranquilo para relaxar e curtir a natureza local.
No Museo Blannes, bem próximo dali, há outro jardim, o Jardim Japonês, que remonta à paisagem japonesa com pequenas pontes, ilhas e cascatas.
http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/montevideu_passeios.jhtm
O Rosedal fica no El Prado, o bairro que é o pulmão da cidade e considerado um dos mais nobres. Quando entrei no Rosedal, outra decepção por querer fazer uma comparação novamente com Buenos Aires. Eu pensava encontrar semelhança com o Rosedal de Buenos Aires, ou seja, um lugar cheio de rosas frescas e coloridas. Mas onde estavam as rosas do Rosedal de Montevidéu? Não estavam, e isso foi uma desilusão de imediato para mim. Mas, aos poucos, fui gostando cada vez mais daquele ambiente, imaginando que aqueles túneis de grade cobertos de plantas deveriam ostentar lindas rosas na primavera. Exatamente isso! Não era a época delas, só depois de alguns minutos de desencantamento é que me toquei que estávamos no outono. Então, deixei para lá a frustração e desfrutei do parque apreciando seu grande espaço verde e imaginando o quão romântico seria estar ali na primavera.
O Rosedal fica ao lado do Jardín Botánico, portanto, apesar da pressa, não podíamos deixar de dar uma passadinha lá. Na entrada, fomos recebidos por um senhor muito simpático que pediu para tirar uma foto da gente, atrás da placa de madeira que identifica aquela área: Museo y Jardín Botánico Prof. Atilio Lombardo. Vimos pouca coisa lá devido à pressa, mas, à primeira vista, não nos chamou muito a atenção. Com tempo, teríamos feito também um pit stop no famoso Hotel del Prado para experimentar o seu tão recomendado chá da tarde e admirar o seu belo prédio que se tornou um Monumento Histórico Nacional.
E foi com o Jardim Botânico que fechamos o tour de nosso último dia na capital uruguaia. Deixamos para almoçar no Aeropuerto Internacional de Carrasco, mas nem sabíamos que não havia restaurantes nesse aeroporto. Pelo menos, só vimos o McDonald’s. O Aeroporto de Carrasco também não oferece muitas lojas e é difícil encontrar alguma coisa para se distrair ali, o que pode ser extremamente tedioso para aqueles que têm que esperar horas pelo seu voo. Quem chega a Montevidéu de voo de conexão em Porto Alegre, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, percebe logo a diferença entre os dois aeroportos. O de Porto Alegre é ótimo, oferece uma excelente praça de alimentação, lojas e até mesmo salas de cinema.
A velha Montevidéu, que está se modernizando cada vez mais, pode ser muito mais interessante do que imaginam. Para um feriado prolongado, ela pode ser perfeita, principalmente para quem mora em um país vizinho, como é o caso de nós, brasileiros. Para mim, a cidade foi ainda um pouco mais do que eu esperava porque eu não sabia que passear por suas ramblas poderia ser um programa tão prazeroso.
— O carnaval de Montevidéu é o mais longo do mundo, dura 40 dias. Há vários desfiles nas ruas. O Desfile de Las Llamadas acontece um mês antes do carnaval.
— Anote aí outros pontos turísticos de Montevidéu (não chegamos a visitar nenhum desses): o Parque de Rivera (no bairro Carrasco), o Cerro de Montevideo (para ver a cidade de cima), os museus (há vários, por exemplo, o Museu Romântico, o Museu Torres García e o Museu Histórico Nacional), a casa de chá Cake’s (na Calle José Ellauri, 1067, em Pocitos), o monumento La Carreta (no Parque Battle y Ordoñez), o Parque Zoológico Lecocq, os bolichos (bares e pubs) e o Estadio Centenario (onde foi realizada a final da Copa de 30).
— A Fuente de los Candados (Fonte dos Cadeados) é outro ponto turístico interessante, principalmente para quem quer viver um amor eterno. Fica no cruzamento da Av. 18 de Julio com a Calle Yi. A placa da fonte diz: La leyenda de esta joven fuente dice que si se le coloca um candado com las iniciales de dos personas que se aman, volveran juntas a visitarla y su amor viverá por siempre ... Pena que não tive tempo de passar por lá, se não eu teria trancado um cadeado na grade. Adoro me divertir com esses tipos de lendas que quase todas as cidades têm.
http://travelexperiencesreginahelena.blogspot.com.br/2010/04/montevideu-uruguai.html
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