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Tuesday, March 13, 2007

Estou ligado no Technorati

Porque desejo dar mais visibilidade a este meu Blog, estou usando agora uma ferramenta disponível em Technorati (http://www.technorati.com). Testando! Um, dois, três. Testando!
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Saturday, March 10, 2007

Olhaeuaê di vorta!!!

Desde meu último post e hoje, “aconteceu” o relatório executivo do Intergovernamental Panel on Climate Changes – IPCC, que trouxe argumentos definitivos e irretorquíveis sobre o aquecimento global enquanto resultado de ações do homem sobre o planeta.

Tá lá na página Web deles: http://www.ipcc.ch/

Acho que o governo brasileiro foi apanhado de calças curtas nessa questão. Foi um corre-corre e, de meio, houve reuniões promovidas por ministérios e órgãos da Administração afetos ao tema, mesmo que genericamente, para demonstrar alguma capacidade de resposta ou a mínima condição de enfrentamento do problema. Mas os especialistas parecem concordar que política pública, que é bom, e de médio-longo prazo então, que é melhor, lhufas!

Outro documento relevante que saiu publicado anteriormente (30 de outubro de 2006) - e preparava o terrreno para quem tivesse olhos para ver e ler, e ouvidos para estcutar - foi o relatório encomendado por Anthony Blair, Primeiro-Ministro britânico a Nicholas Stern, ex-economista chefe do Banco Mundial, encontrado na página Web do Ministério da Fazenda do Reino Unido: http://www.hm-treasury.gov.uk/Independent_Reviews/stern_review_economics_climate_change/sternreview_index.cfm
eplf10032007

Friday, January 12, 2007

Ambiente e preservação da Amazonia

Rodovias centralizam debate sobre preservação da Amazônia
De São Paulo
12/01/2007

publicado no Valor Econômico, Especial, de 12, 13 e 14 de janeiro de 2007, pg. A12


Este será o ano do "vai ou racha" para a Amazônia. Após meses de estudos, discussões e audiências públicas, o governo federal irá dar início a dois processos que estão no centro de sua estratégia para proteger a floresta. O primeiro será a implementação dos planos de manejo - as concessões à iniciativa privada da exploração sustentável na região. O segundo será a conclusão do "muro verde", um corredor de áreas protegidas do Pará ao Acre que visa estancar o avanço da soja e de madeireiras na maior floresta tropical do mundo.


As duas iniciativas têm como objetivo ordenar milhões de hectares da Amazônia, onde 75% das terras são públicas e boa parte é um faroeste sem lei, e fomentar atividades produtivas sustentáveis.


No centro da discussão estão duas rodovias, BR-319 e BR-163. Defendidas por produtores sob o argumento logístico e da integração com o resto do Brasil, elas são criticadas por ecologistas dados os desequilíbrios socioambientais que normalmente as seguem.


O caso mais adiantado e que servirá como modelo para projetos futuros é o da BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA). No entorno da estrada, o governo criou unidades de conservação de proteção integral, que proíbem atividades humanas, e florestas estaduais, que permitem o manejo. Falta agora coordenar a exploração. Segundo Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, o governo faz os últimos ajustes para conceder ao setor privado 9 milhões de hectares para exploração no raio de 100 quilômetros para cada lado da estrada. "Esperamos gerar benefícios socioeconômicos para a população local através da vocação da floresta, no caso, a extração de madeira."


Ao criar planos de manejo, o governo pretende ordenar uma atividade feita há décadas à revelia da lei e, assim, evitar o desmatamento desenfreado comum em áreas de desenvolvimento criadas quando o asfalto corta a selva. Estima-se que o número de empregos pule de 18 mil para 100 mil na região.


Com quase 1.800 quilômetros, a BR-163 tem metade do trecho de terra e sofre pressão dos sojicultores pela pavimentação completa. A rodovia é vista como estratégica para o escoamento de grãos do Mato Grosso. Em 2003, a Cargill inaugurou seu terminal de soja em Santarém, cidade portuária do Pará, elevando ainda mais a pressão.


O mesmo risco de desmatamento e ocupação humana se dá na BR-319, que une as capitais Porto Velho (RO) e Manaus (AM). O Ministério do Meio Ambiente quer criar uma zona com áreas protegidas nos moldes do que foi feito com a BR-163. Esse distrito engloba partes do Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso e está atualmente na fase de desenho do seu perímetro.


O entorno da BR-319 é particulamente aguardado pelos ambientalistas porque a implementação de suas unidades de conservação fecha o chamado "muro verde" da Amazônia, uma estratégia conjunta do governo e da sociedade civil para conter a soja e os madeireiros. Quando completo, o corredor terá quase 30 milhões de hectares consecutivos de áreas protegidas.


Mas se fecha o "muro", o distrito da BR-319 abre espaço para a exploração de quem inevitavelmente chegará e quem já está na região. E aí a discussão fica acalorada. "A idéia é transformar a maior parte daquele distrito em florestas estaduais de uso sustentável, o que é um objetivo explícito de submeter a região à ação madeireira", diz André Muggiati, do escritório de Manaus do Greenpeace. "Essas são florestas intactas, que nunca tiveram pressão madeireira", argumenta.


Apesar da crítica, o governo rebate que está se antecipando e tentando assegurar a preservação da floresta dando opções limitadas de sua exploração. Ao contrário do que ocorreu no Pará, onde a indústria e os garimpeiros chegaram antes. "Uma das nossa prioridades é reflorestar o distrito de Carajás", diz Azevedo, do Serviço Florestal. "O foco será a cadeia produtiva das siderúrgicas, segmento que recebeu R$ 800 milhões em multas por desmatamento ilegal". Segundo ele, a expectativa é de plantio de 1 milhão de hectares em dez anos.


Além do desmatamento, o Pará lidera o ranking de Estados que se utilizam de mão-de-obra escrava. Um levantamento divulgado no mês passado pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostra que os Estados com mais trabalho escravo no país estão justamente no arco do desmatamento, onde a vegetação perde espaço para os empreendimentos agropecuários. O Pará lidera a lista com 35,5% dos casos.


Para o ministério, entre as atividades típicas nas quais os trabalhadores são submetidos a condições degradantes estão a derrubada da floresta nativa para a ampliação da pastagem e a limpeza dos terrenos para plantação de soja. (BB)

(Nota do blogger: Não constitui ofensa aos direitos autorais a reprodução de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos. Cfme. art. 46, da Lei no. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Publicada no DOU de 20.2.98.)

Monday, January 08, 2007

início, outra vez

Estou reiniciando este blog, que ficou desativado desde sua criação. Vamos ver no que vai dar.